Em 09 de fevereiro de 1993, o Brasil entrou para o seleto clube das nações que possuem tecnologia para desenvolver satélites artificiais. Nessa data, o Satélite de Coleta de Dados 1 - SCD1 - foi lançado, com sucesso. Minutos após o lançamento, seus sinais foram captados pelas estações terrenas de rastreio. Este primeiro satélite brasileiro, de grande significado tecnológico, excedeu em muito sua vida útil estimada em 01 ano.
O sucesso que vem marcando as atividades tecnológicas relacionadas a satélites deve ser creditado, em grande parte, ao desempenho do LIT; afinal, desenvolver um satélite que funcione ininterruptamente por anos não é tarefa fácil. O envolvimento do LIT em outros programas espaciais posteriores ao SCD1 pode ser vislumbrado na seguinte sequência cronológica:
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Devido ao escopo das atividades do LIT em relação às dimensões físicas e à maior complexidade tecnológica dos satélites, houve a necessidade da expansão do LIT, visando a plena execução da matriz de testes desses sistemas espaciais.
As instalações do LIT são continuamente modernizadas e ampliadas, e seus especialistas mantêm constante aperfeiçoamento de suas capacitações. Esta constante atualização permite, além de fomentar o pleno desenvolvimento dos programas espaciais brasileiros com a aplicação das tecnologias mais avançadas e modernas, também apoiar as indústrias e empresas na qualificação de produtos industriais que exijam alto grau de confiabilidade.
Essa capacitação do LIT tem permitido o envolvimento do Brasil em programas de cooperação internacional na área espacial, como o protocolo assinado com a China de continuidade do Programa CBERS. Uma nova geração de satélites de observação da Terra, com previsão de realização equalitária entre os parceiros para a consecução da missão, está em andamento.
O LIT está cumprindo seus objetivos institucionais, tornando-se um centro de excelência e um importante parceiro em acordo de cooperação internacional, com um alto conteúdo tecnológico e um papel social de valor.